Dos estilos literários que me atraem, os que são baseados em fatos históricos despertam mais atenção. Finalizei o ano de 2016 concluindo a leitura do livro 1808 do repórter e escritor paranaense, Laurentino Gomes. Esta obra trata da fuga do rei D. João VI ao Brasil no período das investidas de Napoleão Bonaparte.
Ultimamente, tenho despertado especial atenção às passagens que dizem respeito a arquitetura, de alguma forma, presente nos respectivos períodos históricos e me intriga os comentários depreciativos proferidos aos estilos e modelos arquitetônicos ou ao aspecto das mobílias e suas disposições independentes ou compondo uma decoração que, por não atender aos gostos particulares descritas em algumas críticas, se propagam ganhando atenção dos leitores. Por vezes, temos alguma sorte de constatar in loco a surpresa da decepção dos comentários enraizados, contrariando suas expectativas construídas.
As conclusões secundárias que extraímos desperta a atenção quanto ao tratamento aos gostos e interesses particulares dos clientes do setor da construção civil. Por vezes, a presença do especialista não é revelada nas características físicas da obra, mas na arte de conciliar os interesses dos clientes com as exigências salutares que uma construção deve oferecer, entre elas a aparência estética que, literalmente, proporciona um ar de conforto.
pág. 262 e 263 - comentários sobre a arquitetura do Rio de Janeiro na época da chegada da família real portuguesa ao Brasil;
pág. 195 e 196 - "...as residências cariocas tinham janelas em estilo mourisco, chamadas rôtulas ou gelósias."
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