Hoje, 17 de fevereiro de 2017, conclui a leitura
de História concisa do Brasil de Boris Fausto(3.ed, São Paulo,
Editora da USP, 2015), após a leitura de 1808 de Laurentino Gomes.
O título, por si só,
dispensa boa parte de comentários. No entanto, ressaltamos os
comentários em relação às características da atual população
brasileira quando diz: “O país vive hoje o que se chama de janela
de oportunidade demográfica, que deve se fechar em 2030. A taxa de
crescimento da população brasileira desacelerou rapidamente nas
últimas duas décadas, e sua composição etária está mudando
velozmente: cresce a proporção de adultos em relação à de
crianças; a de idosos também aumenta, mas em velocidade menor que a
dos adultos em idade ativa, Enquanto durar esse processo, o Brasil
viverá o mais auspicioso período para gerar maior riqueza – e
melhor distribuí-la. Para aproveitar essa oportunidade, falta ao
país aumentar sua taxa de investimento em capital físico e em
capital humano.” Atualmente, vivemos algumas consequências do que
foi abordado por Boris Fausto, enfrentando os abusos das regras
impostas ao novo modelo previdenciário.
Os comentários do
autor também nos remete às observações quanto às cobranças
abusivas a que submetem a população majoritária, paradoxalmente
contrastando com as justificativas que fundamentam tais abusos com os
reais destinos dos recursos oriundos das explorações, como é o
caso da polêmica poupança forçada do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço – FGTS.
As conclusões também
apontam a desgastante impressão sobre as elevadas taxas tributárias
e seu despezível retorno social, bem como suas consequências obvias
do desequilíbrio entre as vultuosas arrecadações e suas reais e
insignificantes aplicações, como por exemplo a ausência de
investimento em capital humano que atenda as exigências comerciais de
mão de obra qualificada no país, entre outras.
A abordagem que o autor
adota, trata de temas como: a evolução do direito ao voto, o
processo de abolição do sistema de escravatura, etc, obedecendo a
ordem cronológica do contexto histórico brasileiro.
Próxima leitura: "Pais brilhantes, professores fascinantes." |
A leitura integral é
um ambiente fértil aos inquietos observadores das históricas ações
governamentais que contrastam os planos, metas, programas, com seus
objetivos, independente do sistema político adotado, com a
efetivação dos mesmos, sempre em detrimento da exploração de seu
povo com ênfase nas classes menos favorecidas.
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