Fonte da imagem: http://www.copopular.com.br/politica/id-141550/_a_reeleicao_promove_a_corrupcao_e_traz_abusos_de_poder_politico_e_economico___avaliam_especialistas |
A evolução do voto, estendendo o universo de eleitores ao longo do tempo, revela uma tentativa eficaz quando produz, a cada progressiva mudança, a falsa sensação de valorização do povo. A história mostra que isto ocorreu de forma progressiva, parcelada, incluindo cada vez mais uma nova classe de eleitores, como uma tentativa de conter os ânimos, reduzindo numericamente as pressões e deixando sempre uma parte do público desassistida, enfraquecida, para as eventuais e estratégicas ações futuras. Isso produzia um efeito temporário de contentamento de curto prazo ou até que a classe desfavorecida se apropriasse do novo contexto de falsas impressões e consequente realimentação do desconforto. Salientamos que as manobras eleitoreiras não se resumem a estas meras explicações das quais destacamos também as conveniências da inclusão ou exclusão desta ou daquela classe mais vulnerável, agindo favorável ao grupo dominante em cada época.
Não é
ampliar ou reduzir o universo de eleitores que resolve a situação,
embora seja importante envolver o povo, sem discriminação. É
sobretudo, de opção que o povo precisa, de ter candidatos
responsáveis, compromissados e competentes, e não é isto que temos
visto. Dessa forma, não podemos justificar as péssimas escolhas
responsabilizando o povo por não saber votar, mas por não ter
opções e o que vivenciamos seja sempre a demonstração do descaso,
do descompromisso com o povo e suas necessidades assistenciais, até
mesmo as mais básicas como a saúde são relegadas ao descaso.
Devemos
questionar sim, as atuações do povo na escolha dos futuros
candidatos, investigando a sua carreira social, o comportamento
altruísta, suas competências pertinentes a gestão e seus histórico
criminal. Devemos cobrar a atuação dos órgãos competentes
colaborando imparcialmente com a pré candidatura excluindo aqueles
com um histórico criminal comprometedor, etc. Devemos exigir
urgentemente, uma reforma eleitoral efetiva e isenta de manobras
persuasivas, permitindo ao povo a pré escolha, ou indicação, dos
candidatos e dessa forma poder contar com REAIS opções de voto,
paradoxalmente, contrariando a nossa situação atual de ausência de
opção e onde surpreendentemente boa parte vota no menos pior,
superando na maioria da vezes, os votos egocêntricos e interesseiros,
e inevitavelmente sofrendo os males das escolhas em sua falta de
opção.
O mundo
está mais acelerado e, indiferentemente, as consequências das
péssimas atuações dos gestores produzem efeitos mais imediatos,
principalmente, quando posterior aos sucessivos e incompetentes paliativos dos gestores antecessores, ou do atual gestor que perdura
por eternos 4 anos de mandato. Eternos porque a vida está mais
acelerada e produz efeitos mais rápidos. Evidentemente, os efeitos
drásticos são mais doloridos e enfáticos.
Embora a
insatisfação seja mais nítida nos últimos tempos, pois temos
vivenciado ações jurídicas impeditivas com mais frequência,
convenientemente demoradas, no máximo oscilamos entre o ruim e o
pior. Muitas vezes, ações jurídicas de efeito temporário em que o
desconforto da instabilidade é reveladora de negligência e
compartilhada com o povo.
Esta é
uma campanha educativa e não isenta o povo de seus compromissos com
a melhor decisão entre alguns, futuros, bons candidatos e por sorte
aqueles eleitores mais sensatos ainda constituem a maioria em um
mundo onde a banalização dos comportamentos indesejados são
evidenciadas na mídia e superiormente mais atraentes aos
espectadores em detrimento dos exemplos de competência,
solidariedade e cidadania.
Um gestor
competente transmite segurança pela confiança creditada às sua
habilidades reconhecidas ou conquistadas com a eficiência de suas
ações.
A nítida
superioridade dos bons administradores em detrimento das
incompetências e as deficiências se revelam instantaneamente ou em
prazos muito curtos.
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