Nestas ultimas 100 páginas de leitura, aproveito para registrar algumas passagens marcantes.
Entre tribuzanas(p. 531), embiocadas e outras palavras que fui encontrando na leitura de "Grandes sertões: veredas" sentia um prazer do reconhecimento dos termos comuns do povo sertanejo, em particular, nos lugares citados por Guimarães Rosa. Este parece demonstrar prazer em citar os locais pelos seus nomes, mesmo os mais inusitados e inóspitos, segundo suas descrições, mas que surpreendentemente habitava alguns moradores, como é típico do prazer da ousadia em vencer os desafios da natureza sertaneja.
Entre tribuzanas(p. 531), embiocadas e outras palavras que fui encontrando na leitura de "Grandes sertões: veredas" sentia um prazer do reconhecimento dos termos comuns do povo sertanejo, em particular, nos lugares citados por Guimarães Rosa. Este parece demonstrar prazer em citar os locais pelos seus nomes, mesmo os mais inusitados e inóspitos, segundo suas descrições, mas que surpreendentemente habitava alguns moradores, como é típico do prazer da ousadia em vencer os desafios da natureza sertaneja.
Outra característica presente é o significativo destaque dos frutos, vegetação, animais, principalmente pássaros típicos da região. Escolho uma passagem suspeita, por ser citada comumente em nosso Maranhão: "... e lustro das folhagens de palmeira-pindoba". (p. 535)
Entre outras descrições de habitações da época, destaco esta passagem:
"... O Verde-Alecrim formava somente um povoado: por entre os pés de piteiras, beirando um claro riozinho. Meia-dúzia de cafuas coitadas, sapé e taipas-de-sebe. Mas tinha uma casa grande, com alpendre, as vidraças de janelas de malacacheta, casa caiada e de telhas, de verdade, essa era das mulheres damas." (p. 541)
Descrição da wikipédia:
Grande
Sertão: Veredas é um livro de João Guimarães Rosa escrito em
1956. Pensado inicialmente como uma das novelas do livro Corpo de
Baile, lançado nesse mesmo ano de 1956, cresceu, ganhou autonomia e
tornou-se um dos mais importantes livros da literatura brasileira e
da literatura lusófona. No mesmo ano, Rosa também lançou a quarta
edição revista de Sagarana. Em 2006 o Museu da Língua Portuguesa
realizou uma exposição sobre a obra no Salão de Exposições
Temporárias, cujas fotos ilustram o artigo. Em maio de 2002, o Clube
do Livro da Noruega, entidade que congrega editores noruegueses,
incluiu Grande Sertão: Veredas em sua lista dos cem melhores livros
de todos os tempos - único brasileiro entre 100 escritores de 54
países.
Trechos pendurados de Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de Guimarães Rosa, no Salão de Exposições Temporárias do Museu da Língua Portuguesa. A grandiosidade de Grande Sertão: Veredas pode ser exemplificada pelas interpretações, que a abordam sob os mais variados pontos de vista, sem jamais deixar de ressaltar a capacidade e a confiança do autor ao ser inventivo. Extremamente erudito, Rosa incorporou em sua obra aspectos das mais diferentes culturas. Disse uma vez que “para estas duas vidas
[viver e escrever], um léxico só não é suficiente”
Leitura finalizada em 04/06/2017 num domingo super produtivo.
Destacar páginas 577 e 600.
Destacar páginas 577 e 600.
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