segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Segunda fase da OBMEP 2018

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Particulares - OBMEP foi criada em 2005 e tem como principais objetivos:

- Estimular e promover o estudo da Matemática;

- Contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, possibilitando que um maior número de alunos brasileiros possa ter acesso a material didático de qualidade;

- Identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades, nas áreas científicas e tecnológicas;

- Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profissional;

- Contribuir para a integração das escolas brasileiras com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e com as sociedades científicas;

- Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

O calendário da olimpíada tem atividades que permeiam todo o ano letivo. Obviamente, não se encerram em meras participações estanques no momento de realização das provas de primeira e segunda fases. Alunos e professores dispostos a participarem efetivamente, planejam atividades de ensino e/ou aprendizagem para garantirem melhores desempenhos.

Existem muitas escolas e alunos inscritos, porém, preparados são poucos. Isso não é uma observação exclusiva da OBMEP. 

Em toda competição:

- Existem os participantes não competitivos e que assim permanecem ou os que são auto-desafiados a desenvolver habilidades necessárias;

- Existem os participantes competitivos, aqueles que detêm, em algum nível, habilidades inerentes ao desafio, mantendo-as ou desenvolvendo-as progressivamente.

Só os competidores vivem e compreendem intimamente as angustias e as glórias. Aos demais, restam apenas as impressões mais aparentes.

Nos bastidores, estão os responsáveis pela logística necessária à realização do evento, desde as elaborações preliminares de cada edição até a premiação, todas realizadas em períodos estrategicamente escolhidos e neste momento vivemos as ações de pós aplicações da segunda fase da OBMEP, ocorrida em 15 de setembro de 2018. A quantidade de envolvidos envolvem muitos segmentos entre eles citamos equipe do planejamento, elaboradores de ítens, equipe gráfica, coordenadores nacionais, estaduais, supercoordenadores, coordenadores de centros de aplicações e muitos outros colaboradores.

O sucesso de um aluno, de uma escola, de um município, ..., exige muita dedicação e empenho de alguns atores e, mesmo me esforçando, certamente pecaria em esquecer de muitos envolvidos.

Estamos evoluindo gradativamente nas ações preliminares melhorando nossas quantitativas participações. Precisamos reduzir algumas injustiças e cito para destacar, as escolas não inscritas, os cartões não enviados de aprovações de alunos na primeira fase, ... Particularmente, gostaria de vivenciar momentos de apropriação coletiva do espirito de participação, momentos de esplendor, momentos de valorização destes competidores de olimpíadas de conhecimento.

Parabéns aos participantes e, em especial, parabéns aos alunos aprovados na primeira fase. Aguardemos nossos resultados.

Parabéns aos pais e/ou responsáveis pela educação destes jovens.

Confira abaixo a galeria de fotos de algumas equipes presentes na realização da segunda fase da OBMEP 2018. Algumas com gestores das escolas sediadoras dos Centros de Aplicações, coordenadores municipais, secretários de educação, professores e demais integrantes da equipe de voluntários da aplicação da segunda fase(coordenadores de CA, fiscais aplicadores, fiscais volantes e apoio).



Bela Vista do Maranhão

Bela Vista do Maranhão

Alto Alegre do Maranhão

Tufilândia


domingo, 16 de setembro de 2018

Trilha DEMPI 2018

A origem do termo DEMPI para a trilha, ainda é desconhecida, conforme retornos obtidos nos grupos de ciclistas sobre a denominação para este percurso.

Saindo das laranjeiras em Santa Inês em direção ao município de Bom Jardim, entrando à direita no povoado Alto do Bode passando pelo morro do São Raimundo e lago popularmente identificado pelo mesmo nome, segue margeando o rio Pindaré até o Balneário açúcar, um dos principais entre muitos outros locais convidativos ao mergulho.

A primeira edição, que ocorreu em 2016, teve repercussão positiva e muitos sugeriram repetir. Infelizmente, só agora, em 16 de setembro de 2018 foi realizada a segunda edição.

Devido aos compromissos que me impediram treinar ou participar dos passeios ciclisticos com os colegas do esporte por quase um mês, estava ávido por uma atividade e ao ver o convite compartilhado nos diversos grupos me prontifiquei a compor o grupo que tinha crescente numero de voluntários das quais podemos registrar apenas 16 manifestações de interesses nos grupos. Ressaltamos que existem aqueles que também participam, mas que por algum motivo não colocaram o nome no grupo.

Contudo, ontem, 15 de setembro eu retornava exausto de uma atividade profissional em Tufilândia, chegando quase as 23h, mas me preparando psicologicamente para a aventura com saída combinada para 6h. Coloquei o despertador, mas não foi suficiente para chegar a tempo de partir com os colegas e após perguntar pelos mesmos no ponto de encontro e ao logo do caminho. Fiquei sozinho com mais de uma hora de atraso em relação aos outros.

A parte da BR é dispensável, mas as imagens iniciais após entrar no povoado Alto do Bode são motivantes.


















Mas, como andava sozinho sem lembrar do percurso que particularmente tinha feito com outros colegas a mais de 20 anos, comecei a pegar trilhas sem saídas, retornava, e em algumas eu aventurava no matagal com passagem apenas com a bike suspensa ou deitada. Aqui eu tive uma ideia sobre o termo DEMPI. DEM seria, demônio, e PI seria Pindaré. Trilha do demônio rumo à Pindaré. Pense num sofrimento, sozinho pegando trilhas e trilhas, com ou sem passagem, retornando para tomar outro percurso, ... Por vezes, segui beirando a água do rio, até se deparar com enseada que obrigava retornar. Felizmente, contava com o senso de direção, porque tinha certo conhecimento da região, embora em uma memória bastante vaga.

Após meu irmão ter contato na noite anterior sobre ciclistas filmando o encontro com onças e outros animais perigosos em trajetos noturnos, parei de fazer registros e focar exclusivamente no retorno aos caminhos bastante nítidos e destacado na vegetação. Vez por outra, seguia o rastro das bikes dos colegas. Isto foi muito importante, principalmente para atravessar passagem molhada.













Passei por três destes "mata-burros"




Magrela arreada

Nunca tinha contemplado o balneário açúcar com a tamanha felicidade de tê-lo avistado de longe. Ahhh... os colegas não estavam mais, mas tive notícias Tomei duas águas de côco, refresquei no rio e completei o percurso em sol escaldante das 11h.

Confesso que, tirando os contratempos, é uma trilha gratificante e que recomendamos.

Obs: Com colegas ou com alguém que conheça a trilha, rs.

Os animais que encontrei não esboçavam nenhuma ameaça, entre eles: passarinhos, garças, bois, gaviões, ...