terça-feira, 1 de agosto de 2023

Informática aplicada à saúde - 2023-2 FSL

Obrigado.

Estamos iniciando mais uma jornada de convivência onde juntos socializaremos conhecimentos. Destarte, convido-os a conhecerem um pouco sobre os tópicos mais gerais da disciplina. Esperamos que aproveitem bastante e que os conhecimentos adquiridos sejam muito proveitosos para sua vida pessoal e profissional.

Aproveito para sugerir uma reflexão sobre a frase:

Oportunidade são realidades frequentes para quem está preparado!

Aproveitando este momento dedicado a organizar um turbilhão de informações, resumindo a algumas mensagens receptivas cadenciadas, sugiro a visualização do vídeo abaixo para refletir sobre um elemento essencial à excelência na condução da aprendizagem, a pergunta, ou mais que isso, a pergunta bem feita. Portanto, continuo sugerindo as indistintas e enriquecedoras leituras para fortalecer nossas habilidades comunicativas indispensável a eficiência dos diálogos.

A sabedoria das perguntas

Perguntar é mais importante que responder

Oportunamente, desejamos mais uma excelente e resiliente jornada nesta disciplina de Informática Aplicada à Saúde bem como a todo seu segundo período do curso de bacharelado em enfermagem da Faculdade Santa Luzia(FSL)

Prof. Me. Jeofton Meira Trindade

Professor de Informática Aplicada à Saúde - FSL


P.S.

Ementa da disciplina:

Introdução à informática aplicada à saúde. Editores de texto, planilha eletrônica, elaboração de slides. Uso de Internet, Intranet e correio eletrônico como forma de pesquisa, atualização e aperfeiçoamento. Aplicação e impacto de informática na saúde. Banco de dados em Saúde.


Conteúdos:

Unidade I

Introdução à informática: conceitos de computação; processamento de dados; representação da informática;

Unidade II

Hardware: tipos de CPU e periféricos; 

Tipos de software: Sistemas Operacionais e aplicativos;

Unidade III

Fundamentação prática: uso de Internet e formas de pesquisa, Intranet, correio eletrônico, edição e apresentações;

Unidade IV

Banco de dados em Saúde: Data SUS, EPInfo e outros; aplicação da informática em saúde.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA:


CARVALHO, André C. P. L. F. de; LORENA, Ana Carolina. Introdução à computação: hardware, software e dados. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788521633167. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521633167.


HETEM JUNIOR, Annibal. Fundamentos de informática: eletrônica digital. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 1 recurso online. ISBN 9788521627814. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788521627814.


MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. 4ª.ed. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN 9788536505343. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536505343.



BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:


CORRÊA, Henrique Luiz; CAON, Mauro. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2012. 1 recurso online. ISBN 9788522479214. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522479214.


CORDELLI, Rosa Lantmann; LAUREANO, Marcos Aurelio Pchek. Fundamentos de software: desempenho de sistemas computacionais. São Paulo: Erica, 2014. 1 recurso online. ISBN 9788536519234. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519234.


GUILHEN, Bruno. Informática. São Paulo: Saraiva, 2013. 1 recurso online. (Saberes do direito, 54). ISBN 9788502191082. Disponível em:https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502191082.


MANZANO, André Luiz Navarro Garcia; MANZANO, Maria Izabel Navarro Garcia. Estudo dirigido de informática básica. 7ª.ed. São Paulo: Erica, 2009. 1 recurso online. ISBN 9788536519111. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519111.


MANZANO, José Augusto N. G. Guia prático de informática: terminologia, Microsoft Windows 7, Internet e segurança, Microsoft Office Word 2010, Microsoft Office Excel 2010, Microsoft Office Powerpoint 2010, MS Office Access 2010. São Paulo: Erica, 2011. 1 recurso online. ISBN 9788536519265. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536519265.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Período 5/10 Direito


A proposta dos breves relatos sobre a trajetória no curso de direito tem a pretensão de narrar sobre a realização do respectivo período de forma sucinta. No entanto, fica evidente que não abordaremos sobre todos os ocorridos, até porque seria um feito quase impossível.

A experiência de alguns anos que numericamente coincide aos 50% do curso, temos os 50 anos de ampla dedicação ao conhecimento, sobretudo acadêmico e, inevitavelmente, alguma formação filosófica de vida. Desta, oportunamente destaco como "máxima", a perseverança do pouco contínuo em sobreposição ao muito esporádico, sendo aquela bem mais produtiva que esta. Isso vale para todos os segmentos da vida, embora seja norma das formações acadêmicas a sua distribuição, em regra, em 5 anos distribuídos em 10 períodos para quase todos os cursos de graduação em licenciatura ou bacharelados. Costumo dizer que a duração é, em média, 5 anos para quem deu início e para quem ainda não tomou atitude, demora um pouco mais.

Neste interim, compreendendo o intervalo de 5 anos, de ampla dedicação ao conhecimento podemos observar de forma bastante holística, um universo de situações coincidentes ou divergentes entre as realidades de cada aluno. Inevitavelmente, estamos sujeitos à vários obstáculos para os quais enfatizamos os comprometimentos financeiros ou da saúde.

Nossa turma é composta de majoritário número de alunos com assumidas responsabilidades familiares, laborais, comerciais, empresariais, entre muitas outras, que certamente potencializam as possibilidades de comprometimentos de eventuais participações de aula, trabalhos, provas, eventos da turma, curso ou da faculdade. Conforme realidade da turma, alguns colegas tiveram que interromper o andamento. Felizmente, aos demais restou situações difíceis, mas contornáveis e que nos permitiu a manutenção até esta fase de concretização dos 50%.

Após superação destes 50%, encontramo-nos na fase regressiva e, para esta, esperamos reestabelecer todo o vigor oriundo do desejo de concretização de nossos anseios. Que os próximos degraus sejam perseverantemente superados e que possamos juntos comemorar cada nova conquista, desde as mais singelas e discretas que possam parecer.




sábado, 20 de maio de 2023

Em busca das locomotivas do engenho central de Pindaré Mirim

Apenas figurativo

A intenção precípua deste projeto é a de localizar as locomotivas Martinus Hoyer e São Pedro que pertenciam à Companhia Progresso Agrícola do Maranhão. Para isto, adotaremos várias ações voltadas à este propósito e iniciaremos pela revisão do material bibliográfico existente, seguida de postagem de resultados das leituras. Desde já, fica o convite aos colegas que, independente de suas áreas de atuações, sintam-se motivados pela temática e despertem algum interesse pelo desafio.

Aproveitando uma primeira leitura de material disponível na internet, recorremos às próprias denominações relatadas pelo autor Francivaldo Alves Nunes na obra "NA GIGANTESCA FLORESTA DE METAIS: "O Engenho Central São Pedro do Pindaré e os debates sobre a lavoura maranhense no século XIX":

Em setembro de 1883, a locomotiva Martinus Hoyer percorria o primeiro quilômetro da ferrovia e, no ano seguinte, em 16 de agosto de 1884, a grande fábrica era inaugurada, com direito a discursos, jantares, festas e manchetes dos jornais da capital. Pode-se mesmo dizer que foi um grande acontecimento, com a presença de autoridades, de grandes proprietários de terras e jornalistas. Conforme escreveu Jerônimo de Viveiros, recuperando o ufanismo da época, o Maranhão entrava “no terceiro ciclo da história do açúcar, cuja maior realização seria o Engenho Central São Pedro, no vale do Pindaré”.

Destacamos, a seguir, outras partes que aludem às locomotivas no  mesmo artigo de Francivaldo:

As informações que se registrava do novo empreendimento não era só de conflitos e escassez de recursos. Às margens da linha férrea, onde até então só havia mata, instalaram-se fazendas de cana, como Canadá, Califórnia, La Ventana, Palissy, Santa Inês, entre outras. De acordo com Ribamar Caldeira tratava-se de um lugar onde os seus habitantes eram despertados, para o labor do campo, pelos silvos das locomotivas “Martinus Hoyer” e “São Pedro” e ainda pelo barulho das rodas de 105 vagões de 3 toneladas, correndo numa linha reta sobre pontes, aterros e onze bueiros. De forma, um quanto idealizado, era descrito como lugar de uma vida trepidante de um centro de grande produção, servido pelos fatores do progresso: a máquina, a locomotiva, a luz elétrica e o telégrafo.

E ainda,

Segundo Jerônimo de Viveiros, a estrutura do engenho era de fato surpreendente e uma das melhores do país. Possuía 500 bois para transporte de cargas, 35 carroças, cerca de 50 casas de madeira, 3 léguas de terras e 10 km de ferrovia, sendo que estava montado em vasta esplanada, à margem direita do rio Pindaré, com área de 140 x 130 pés e uma chaminé de cem pés de altura. Existiam ainda outras partes que completavam a estrutura mecânica do engenho, como as duas locomotivas que transportavam as canas em 105 vagões de 3 toneladas, o que demonstrava a grandiosa do empreendimento.

Apesar de minhas elucubrações dedicadas ao estudo de vários assuntos, destaco o conhecimento da história relativa ao município de Pindaré Mirim e, inevitavelmente, municípios cujas histórias estão intimamente correlacionadas.

Ressaltamos que apesar da insistente recorrência ao escritor Francivaldo, já ostentamos vários outros autores dedicados aos escritos relacionados ao tema da história do Engenho Central de São Pedro e, simultaneamente, à Companhia Progresso Agrícola, história de Pindaré Mirim ou de Santa Inês, e muitos outros tópicos inerentes.

As dependências do engenho central foram então abandonadas em 1914 e resistiu às ações intempéries por mais de um século. No entanto, a "ressuscitação" do patrimônio arquitetônico parece multiplicar no povo desta região o reconhecimento da importância dos valores históricos e culturais. A história dos engenhos centrais do Brasil ostentou dados sempre extremistas, transitando entre os máximos e mínimos desde suas inaugurações ao seu declínio. Podemos então evidenciar neste audacioso projeto alguns pioneirismos inevitáveis pois seus materiais de construção como estruturas e esquadrias em ferro fundido e maquinários foram adquiridos de fabricantes inglêses. Portanto, tal construção e investimento proporcionou a primeira estrada de ferro do estado do Maranhão e a primeira produção de energia elétrica do país além de muitos outros títulos de grandiosidade da época.

Imbuídos do espírito de reconhecimento da importância histórica, patrimonial e cultural, convidamos nossos leitores a reforçar esta busca ao destino das locomotivas Martinus Hoyer e São Pedro, as duas locomotivas da Companhia Progresso agrícola do Maranhão.

Uniremos forças com o engajamento dos interessados e, consequentemente, teremos várias ações culturais e/ou educacionais em alusão ao desafio, principalmente ações advindas das postagens mobilizadoras na internet.

Vamos ao desafio!

Brevemente estaremos disponibilizando links de grupos para este objetivo específico nas redes sociais e outros canais existentes.

Desde já, estamos na incumbência de gerar uma galeria onde disponibilizaremos as imagens das locomotivas e outras pertinentes.

Galeria de fotos(em pendência)

Abaixo alguns links referenciais que pretendemos ampliar continuamente

Agenda Maranhão (agendamaranhao.com.br)

História (cmpindaremirim.ma.gov.br)

Engenho Central de Pindaré Mirim completa hoje 136 anos de existência – Portal Pindaré (portalpindare.com.br)

Dialnet-NaGigantescaFlorestaDeMetais-8499407 (2).pdf

LIVRO_Santa-Ines_45anos.pdf (cmsantaines.ma.gov.br)

Agenda Maranhão (agendamaranhao.com.br)

O TREM EXPRESSO: LOCOMOTIVAS A VAPOR - Parte 2



quarta-feira, 10 de maio de 2023

O paradoxo do olhar

Ahhh, vejamos a condensação do vapor da água da atmosfera que se deposita em gotículas sobre superfícies horizontais e resfriadas, o orvalho fisicamente estático e indiferente que chega com o resfriar do dia. Frequente das madrugadas são percebidas nos espelhos de retrovisores, nos vidros e parabrisas, superfícies metálicas, cerâmica de telhados, no gramado e na imagem clássica revelada como gotículas depositadas nas folhas. Seria então redundante o convite ao resgate de suas imagens mentais gravadas pela sua própria experiência, uma vez que no início da leitura o fenômeno fático já o encarregaria da busca espontânea. O contato com este fenômeno da natureza é um olhar muito pessoal e de sensações próprias de cada literal momento que modifica suas percepções segundo seu estado de bem estar. Apesar da imagem física estática aquele momento pode revelar-se extasiante para alguns ou mórbido para outros.

Migremos para a imagem da cerração, nevoeiro, neblina, garoa, ou outra denominação regional caraterizada pela imagem de uma espessa fumaça majoritariamente intermitente entre as fases mais densas que impedem totalmente a visualização e as fases mais rarefeitas que ofuscam as imagens da vegetação e o relevo.

Se o orvalho é desafiador aos apreciadores da arte da fotografia, a captura da diversidade de possibilidades permitidas pelo nevoeiro próprio das noites, madrugadas ou cedo amanhecer, não é tarefa fácil, principalmente àqueles que não dispõem de equipamentos adequados, gerando verdadeiro tédio pela disparidade da beleza capturada pelo olhar em detrimento daquela ofuscada imagem revelada nas câmeras.

Ainda muito cedo, ao leve clarear dos primeiros raios do sol do amanhecer consolidando a dádiva de mais um dia para contemplar, surge outra oportunidade inebriante merecedora de captura pelas retinas mais apuradas ou pelas surpreendentes lentes profissionais.

Momentos comuns das primeiras partes do dia, mas ainda na frieza do mesmo, temperatura atrativa para uns e insuportáveis à outros, instantes em que a claridade ainda suave é também dicotomicamente  apreciada. Imagens que provocam o desejo de apreciação àqueles que gozam de uma áurea própria do bem estar, mas que não surtem tão apetecíveis àqueles enfermos físicos, mentais ou espirituais.

Portanto, aproveite para apreciar até a mais singela beleza própria de cada momento, de cada lugar, pois a percepção das belezas são inerentes e próprias de suas fases sensoriais.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Matemática e raciocínio lógico aplicada à farmácia



Iniciando mais uma jornada, como professor desta disciplina, na terceira turma do curso de farmácia da faculdade Santa Luzia. Gostaria de deixar minhas congratulações pela brilhante escolha do curso e desta faculdade. Desejar-lhes uma jornada profícua e de muito sucesso profissional e pessoal. Que o curso seja uma passagem rápida e gratificante como podemos perceber quando concluímos e, sobretudo, registrar meus agradecimentos por mais esta divina oportunidade.

Parabéns aos alunos do curso de farmácia 2024 da Faculdade Santa Luzia - FSL

Deixo abaixo o link para acesso a apresentação da ementa e algumas informações inerentes.

https://docs.google.com/presentation/d/1slyaj9jWCvpzXdzyY0jfz8bQXVuOaIWYdprFQeFxCfk/edit?usp=sharing 

Prof. Me. Jeofton Meira Trindade 


domingo, 29 de janeiro de 2023

Série Vicentina

Participo de alguns grupos de colecionadores de moedas do nosso país, em especial os grupos do nosso Maranhão e nestes desfrutamos dos prazeres peculiares aos numismatas que são conceitualmente aqueles que colecionam medalhas, cédulas e moedas. Naturalmente, esta ciência carrega em seu contexto as relações econômicas, artísticas e históricas.

As imagens de peças socializadas no grupo para mera apreciação, eventuais comercializações, entre outros objetivos, conferem prazer àqueles que comungam desta arte de colecionismo. No entanto, relatos textuais muito bem elaborados caracterizados por uma homogeneidade intermitente de narrativas históricas entremeadas de curiosidades e inevitável criticidade subjetiva, por vezes, em tons alternados mas que predominam aspectos jocosos pela própria natureza da situação ou pela hábil criatividade dos autores permeiam alguns destes grupos.

Para que tenham acesso à um destes textos, solicitei prévia autorização para compartilhar aos leitores de alcance deste canal de comunicação. Este, bem como a maioria dos compartilhamentos do grupo, é de autoria do colega numismata Dr. Leonardo Tupinambá.

Sempre que vejo os textos dos colegas, comento sobre a gratidão em poder contemplar, sobretudo pela pertinência temática e/ou temporal ou outra característica ocasional.

Conforme poderão observar o pequeno lapso temporal no texto disponível abaixo, antecipo minhas desculpas pela demora em socializar, embora ainda configure oportuno. Espero que também tenham uma leitura prazerosa e que possam visualizar um pouco do universo numismata. Quem sabe posso alcançar outros colegas que comungam de semelhante interesse.

"Dia 22 de janeiro se comemora a fundação, em 1532, por Martin Afonso de Sousa, da primeira vila do Brasil, igualmente o primeiro assentamento permanente português na América, a Vila de São Vincente, atualmente consistindo em um município de mesmo nome na região metropolitana da Baixada Santista.

O nome da vila foi inspirado por São Vicente de Saragoça, ou São Vicente de Fora, mártir cristão morto em 22 de janeiro do ano 304 por se negar a adorar os deuses pagãos. São Vicente tornou-se posteriormente o santo padroeiro de Lisboa (onde se encontram suas relíquias) e Algarve. Na numismática a data evoca a chamada “Série Vicentina”, oficialmente conhecida como as moedas do “IV Centenário da Fundação da Vila de São Vicente”, muito  embora sua autorização de cunhagem, pelo Decreto n. 21.358, seja datada de 04 de maio de 1932. As preditas moedas, em número de seis (100, 200, 400, 500, 1.000 e 2.000 réis), feitas em cupro-niquel, bronze-alumínio e prata, homenageiam fatos históricos e personagens do momento colonial celebrado. O que poucos historiadores contam é que o Povoado de Cananéia, hoje também um município do litoral paulista, data de 1502, tempo em que fundado por Cosme Fernandes. A razão do esquecimento da primazia de Cananéia, segundo especula-se, deve-se ao fato de Cosme Fernandes, cujo nome verdadeiro poderia ser Duarte Perez, ter sido um mero degredado, seja da primeira viagem de Américo Vespúcio ao sul do continente batizado com seu prenome (iniciada em 1501), seja de uma expedição não oficial de Bartolomeu Dias (ocorrida em 1499),  não um fidalgo português em pleno gozo de seu status, tal qual Martin Afonso de Sousa. Moral da história, parafraseando-se o escritor francês Honoré de Balzac, é possível dizer que a igualdade entre os homens pode até ser um direito mas não há poder ou lei sobre a terra que a converta realmente em um fato. Abaixo, peça do acervo, única em prata da “Série Vicentina”, onde consta a representação do monarca português D. João III, “rei amigo” de Martin Afonso de Sousa:"

Imagem de domínio de
Dr. Leonardo Tupinambá

Imagens de domínio do mesmo autor
Dr. Leonardo Tupinambá


sábado, 28 de janeiro de 2023

A burra de Pindaré Mirim

Pindaré Mirim é um município com habitações indígenas de épocas que fogem aos registros e que reserva aos maranhenses um legado de épocas de colonizações que remontam ao início do século XVII quando ordens imperiais pós retomada do território então sob posse dos francesses lançam luso-brasileiros à adentrar as regiões navegando pelos rios maranhenses e alcançando as terras do Pará.

A história destas regiões não escapam às missões jesuítas datadas de meados do século XVII aos meados do século XVIII e sob o pretexto das determinações relacionadas às revoltas provinciais recheiam os fatos relativos à balaiada quando sob decisões provinciais permitem instalações dos denominados núcleos de civilização como a colônia São Pedro de Alcântara com objetivos precípuos de pacificação dos revoltosos. As ações consolidadoras relativas à efetivação da colônia, como escolha da área e ação de campo, coube ao tenente-coronel, do imperial corpo de engenheiros, Fernando Luiz Ferreira no ano de 1840. Em 1881, foi declarada a extinção da colônia. Isto deu início às execuções dos projetos de instalações dos engenhos centrais em particular aquela denominada companhia de progresso agrícola com escolha do local em 1879, aprovação do estatuto em 1880 e cujas instalações foram definitivamente inauguradas em agosto de 1884.

A companhia encerrou suas atividades em 1915 e as instalações do engenho ficaram abandonadas às ações das intempéries da natureza e descaso humano até as intervenções do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN com início da restauração em 2016 e data de encerramento em 28 de julho de 2018. 

Entremeada de fatos históricos e cultural, o município de Pindaré Mirim reserva à todos uma significativa relação com acumulo de seus séculos de existência habitada.

Sejam os fatos históricos oficiais ou não, as lendas e toda espécie de relato, seus habitantes estão bem servidos de imensurável valor histórico e cultural.

Aproveitando a brevidade da comemoração do seu centenário de emancipação municipal que ocorrerá no dia 28 de julho de 2023, destaco o registro da famosa "burra", um cofre existente na prefeitura, que oportunamente permeia as conversas dos moradores pindareenses. Preciso de comprovação oficial para as origens que remontam à gestão do prefeito Raimundo Moraes Rego(Mundico Rego). Fechado até os dias atuais por haver perdido as chaves e/ou senha, conserva-se imponente e de aparência a preservar-se perpétuo além de configurar-se misterioso sobretudo pelo que armazena.

Visita em 27 de janeiro de 2023