É a manifestação rotineira da angustia pelo paradoxo da carga tributária do brasileiro e o respectivo retorno. Este desconforto fica mais sensível quando observamos o conforto de outras nações e quando, de fato necessitamos dos serviços públicos essenciais.
Assistir jogos de futebol que destacam o comportamento da torcida em suas arquibancadas luxuosas, que exibem o conforto dos vestuários dos jogadores que mais parecem apartamentos de hotéis 5 estrelas e os acessos por escadas rolantes que superam nossos melhores shoppings centers, os bancos dos reservas com aparência de poltronas dos escritórios dos executivos mais bem sucedidos em nosso país, ... Cito esse exemplo por estar falando do país do futebol, ou seja, onde somos destaque a um período significativo, mas onde os investimentos são apenas mais um entre os paraísos dos aproveitadores que não sabem conviver com uma demonstração de honestidade. Ou será que diante dos fatos, honestidade seja antônimo de lucro aqui no Brasil. Será que, diante de tamanha carga tributária, o lucro honesto é uma utopia e cria-se um contexto onde a corrupção é necessária, pois esta inicia-se com a exploração sufocante em detrimento dos retornos com o qual convivemos?
- Insegurança criminal e/ou pela sensação de ausência do assistencialismo;
- Infraestrutura rodoviária precária;
- Assistência a saúde insignificante, que só quem sente é quem precisa ou presencia a necessidade e os descasos sofridos pelos entes queridos(familiares e amigos), isto porque somos indiferentes às necessidades dos outros;
- Educação comprometida, não por sinônimo de compromisso, mas por exibir deficiência e fragilidade.
Sabemos que existem raríssimos exemplos que contrariam nossas observações, mas que não vivemos desas exceções proporcionalmente desprezíveis.
Nosso país tem dimensões continentais, contudo, países ainda maiores não exibirem estas demonstrações de pobreza extrema e injusta se considerarmos a exploração que assemelha-se aos períodos dos mais perversos tiranos, reis e faraós da antiguidade. Gostaria de desafiar o leitores a encontrar alguma característica que justifique tamanha discrepância entre a carga tributária e o retorno aos contribuintes.
Acredito que nenhum brasileiro discordaria da exploração, ou alias não soaria assim, se usufruísse de compatibilidade.
Em edição...
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