domingo, 26 de outubro de 2014

Será utopia?

Acredito que compartilho com a mesma impressão de milhões de brasileiros sobre a nossa própria sorte.
Nas décadas iniciais deste segundo milênio, período que percebemos o desenvolvimento tecnológico se apresentar cada vez mais acelerado, notamos algumas conquistas sociais caírem na obsolescência. O voto que antes era privilégio das classes mais favorecidas, aos poucos fora se tornando comum à todos, independente de poder aquisitivo, sexo, raça, credo, grau de instrução e até mesmo atingindo quase todas as faixas etárias. Contudo, o mesmo não acontece com o outro lado, os candidatos, onde apenas alguns apresentam perspectivas reais de concorrência aos cargos pretendidos, ficando restrito aos representantes dos grupos detentores da maior fatia das finanças locais, independente das reais pretensões humanas destes que vivem de ludibriar um povo sedento por um milagre social. Um povo vulnerável aos favorecimentos, medíocres que sejam, esquecem das ações coletivas, da possibilidade de não pensar em precisar de serviços básicos de saúde, educação, segurança, .. por serem oferecidos a contento de todos, indistintamente.
Temos vivido atualmente o desgaste do desgosto das opções apresentadas, ou, melhor dizendo, da ausência de opção(por mais unitária que se apresentasse), restando sempre escolher aquele menos pior.
Temos nos sentido desamparado pelos órgãos responsáveis que não executam crivos legais imparciais permitindo aqueles “mais sujos – FICHA SUJA” se apresentarem entre as possibilidades de voto e deixando exercer suas habilidades de manobras e enganos adquiridas com a prática ao longo do tempo, sobre um povo que apresenta vulnerável pelos seus níveis críticos altruístas deficientes.
Órgãos que, com toda tecnologia contemporânea exponencialmente progressiva, permitem aos eleitos o descaso, de alguns ou, todos os setores vitais da sociedade, por extensos 4 anos de puro sofrimento e atraso, dependendo apenas das mais absurdas revoluções civis caracterizadas pelas manifestações públicas ultimamente acompanhadas dos aproveitadores para o saque e vandalismo de toda as proporções, ficando aqui a mais simplista sugestão de termos no mínimo uma avaliação coletiva oficial para o período de 2 anos em caráter decisivo sobre a possibilidade de continuidade do mandato, podendo permutar para o segundo mais votado, no caso de reprovação, e acrescento mais, imaginando contribuir com a atuação dos órgãos eleitorais, confeccionar títulos em cartões magnéticos para utilizar em terminais de votação com autenticação biométrica para agilidade do processo, configurando o caráter democrático mais autêntico e crítico invertendo o processo de vulnerabilidade dos eleitos e não dos eleitores.
Partidos que prendem-se única e exclusivamente aos interesses lucrativos proporcionados pelas vantagens e privilégios dos cargos políticos em detrimento das pseudos-ideologias que mascaram suas reais ações e servem de álibi aos seus fervorosos e emocionantes discursos se aliam aos apoios financeiros que cobram a reciprocidade dos favorecimentos e que ultimamente tem sugado até os últimos dias dos mandatos bancados retirando toda e qualquer possibilidade de benefício em favor da coletividade.

É inadmissível viver em um mundo em constantes mutações tecnológicas, mas que perpetua suas técnicas de manutenção do poder, eternamente, nas mãos dos mesmos representantes, sejam estes de poder econômico e/ou intelectual seguido dos apoios oportunistas dos detentores dos meios de comunicações de massa.

Enfatizo que esta abordagem encontra-se em continua edição e estudo, ampliando e amadurecendo o conhecimento sobre a temática, com as oportunas discussões com colegas, eventualmente, envolvidos.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Informática na Educação





Linha do tempo


1965 – Marinha vislumbrava construção de um computador para uso próprio;

1971 – A decisão é assumida juntamente com a criação do GTE – Grupo de Trabalho Especial e participação do Ministério do Planejamento;

1972 – A Capre – Coordenação de Atividade e Processamento Eletrônico assume também as questões ligadas a informática. Controlava a importação e exportação de produtos eletrônicos e outras atividades da área de informática;

1979 – É criada a SEI – Secretaria Especial de Informática ligada ao CNS – Conselho Nacional de Segurança para substituir a Capre e mostra que investimento na área é vital para o desenvolvimento nacional;

1980 – A SEI prioriza os setores da educação, agricultura, saúde e indústria;
* Cria a Comissão Especial de Educação com a responsabilidade de colher subsídios visando gerar normas e diretrizes para a área de IE - Informática na Educação;




1981 – I Seminário Nacional de IE, representa o marco inicial das discussões sobre IE;

1982 – II Seminário Nacional de IE e o MEC divulga o documento “Subsídios para implantação da IE” que tem como destaque a decisão de criar centros pilotos;

1983 – São criados 5 centros pilotos (UFPE, UFMG, UFRJ, UFRGS e Unicamp) responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisa e pela disseminação do uso de computadores no processo ensino-aprendizagem;

Criam a comissão Nacional de IE e aprovam o Projeto Educom – Educação com Computadores;

A UFPE tinha como áreas de pesquisa a formação de recursos humanos, o desenvolvimento de programas educativos e a análise do potencial de utilização do LOGO no processo ensino-aprendizagem. (Cysneiros, 1990)
Fonte: http://educacao-e-tecnologias.blogspot.com.br/2010/08/informatica-educativa-o-projeto-educom.html

1986 – Idealizado pelo Comitê Assessor de Informática para Educação de 1º e 2º Graus(Caie), o Projeto FORMAR visava a formação de professores e Técnicos das redes Municipais e Estaduais de ensino do Pais;
Os professores-alunos deviam não só dominar esta ferrramenta educacional como também ser capazes de analisar criticamente sua contribuição no processo ensino-aprendizagem e dessa forma, repensar, se necessário, sua própria metodologia de ensino.

1987 – Inicia o primeiro curso de Informática Educativa (360h) no Nied da Unicamp com 52 alunos-professores de 24 Unidades da Federação;

1988 – Os Centros de Informática na Educação(Cieds) iniciam as atividades;

1989 – A partir das recomendações das “Jornadas Trabalhos de IE: subsídios para política” ocorrida em Florianópolis(1987) elaborou-se o Proninfe – Programa Nacional de Informática Educativa.



O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) é um programa educacional criado pela Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997 e regulamentado pelo Decreto 6.300, de 12 de dezembro de 2007, para promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio.
http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacional-proinfo/proinfo-perguntas-frequentes
Finalidade de promover o uso da tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio.

Composto de uma Coordenação Estadual, e os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), dotados de infraestrutura de informática e comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de hardware e software, tendo como principal objetivo promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-educacional-proinfo

Cursos Ofertados:

    * Introdução à Educação Digital (40h) - Curso básico para professores que não têm o domínio mínimo no manejo de computadores/Internet.


    * Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) - visa oferecer subsídios teórico-metodológicos práticos para que os professores e gestores escolares.


    * Elaboração de Projetos (40h) : visa capacitar os professores e gestores escolares para que eles possam desenvolver projetos a serem utilizados na sala de aula junto aos alunos, integrando as tecnologias de educação existentes na escola.

http://ntesantaines2011.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html

... todos aqueles que buscam contribuir para uma sociedade justa e democrática não podem se fazer ausentes. Em especial, o professor que tem a oportunidade de, no cotidiano das escolas, impulsionar os jovens a se construírem como cidadãos de uma nova era(Sonia Sette).

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeyXIAG/livro05-sonia-sette-et-alii?part=6




segunda-feira, 26 de maio de 2014

Privatização do Parque de Jericoacoara - CE

Acho incrível a ambição humana, em especial, aquela que busca as vantagens particulares, o egoísmo. Característica que se sobrepõe até mesmo ao bom senso e outros princípios da razão.
Em algumas situações, a natureza é de uso irrestrito e inegociável, mas quando interesses particulares são atendidos, as leis são, grosseiras e favoravelmente, reinterpretadas.
Sou contra, mas, muitos dos moradores locais encontram justificativas para privatização do Parque de Jericoacoara-CE. Argumentam algumas contrapartidas, as vantagens próprias, os benefícios particulares, em detrimentos das mesmas leis que se valem para argumentar os impedimentos.





Além do passeio nas dunas, podemos contemplar a beleza das praias de Jericoacoara, as lagoas do Paraíso, lagoa Azul ou mesmo Lagoa de Jijoca e a Lagoa da Tatajuba que são paraísos de água doce(salobra) e transparente.


Alguns links relacionados:
http://www.blogdeviagens.com.br/2013/04/09/atracoes-em-jericoacoara-lagoa-do-paraiso/

http://www.territorioextremo.com.br/destinos/jericoacoara

http://www.espacoturismo.com/nacionais/nordeste/jijoca-de-jericoacoara-o-paraiso-e-aqui

http://territorioextremo.com.br

segunda-feira, 3 de março de 2014

Eleições



A eleição é uma complexa ação pública que envolve interesses econômicos dos grandes grupos, bem como dos grupos menos importantes. Porém, a imensa maioria de cidadãos permanecem sem chance alguma de participação efetiva na busca de resultados favoráveis.
As tímidas conquistas neste setor, ocorrem na forma de pequenas prestações que servem de paliativos aos favorecidos(povo), como: direito ao voto, mas á uma parcela limitada da população; extensão do direito ao voto aos maiores de 18 anos, ainda restrito a algumas condições; voto feminino; voto em caráter facultativo aos maiores de 16 anos; e assim seguem-se as conquistas concedidas gota a gota. Contudo, de período em período, percebemos os avanços que são concedidos sempre com a abertura aos interesses dos aristocratas em detrimento dos menos favorecidos, imensa maioria.
Veja um pouco da evolução histórica do voto no artigo abaixo: http://www.pucsp.br/fundasp/textos/downloads/O_voto_no_Brasil.pdf

Percebemos que estamos em tempos de novas gratificações e agora esperamos que nos permitam a chance de inserir, entre os candidatos representantes de diferentes grupos e interesses econômicos locais, um verdadeiro representante do povo, de fato e de direito indicado pelo povo. Resta-nos saber como os Órgãos Públicos Competentes elaborariam esta ação. Quem sabe inserimos os recursos tecnológicos digitais como forma de viabilizar algumas prévias? Chega de eleger falsas opções para nos representar e atender os anseios e interesses da maioria.
Clamamos por educação, saúde, segurança, ...
Iniciemos exigindo uma chance, como direito de fato, e depois estendemos  a discussão sobre a imposição dos interesses veiculados pelas mídias vigentes sobre um povo vulnerável.