segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Elaboração de ítens

Descritores

Matriz de Referência – Matemática – 3º ano do ensino médio.

O 3º ano do ensino médio é avaliado apenas no Saeb. Em Matemática (com foco na resolução de problemas) são avaliadas habilidades e competências definidas em unidades chamadas descritores, agrupadas em temas que compõem a Matriz de Referência dessa disciplina.

As matrizes de Matemática do Saeb estão estruturadas em duas dimensões. Na primeira dimensão, que é “objeto do conhecimento”, foram elencados quatro tópicos, relacionados a habilidades desenvolvidas pelos estudantes. A segunda dimensão da matriz de Matemática refere-se às “competências” desenvolvidas pelos estudantes. E dentro desta perspectiva, foram elaborados descritores específicos para cada um dos quatro tópicos descritos anteriormente, diferentes para cada uma das séries avaliadas.

Para o 3º ano do ensino médio, a Matriz de Referência completa, em Matemática, é formada pelos seguintes descritores.
Descritores do:
Tema I. Espaço e Forma
D1 - Identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade.
D2 – Reconhecer aplicações das relações métricas do triângulo retângulo em um problema que envolva figuras planas ou espaciais.
D3 – Relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações ou vistas.
D4 – Identificar a relação entre o número de vértices, faces e/ou arestas de poliedros expressa em
um problema.
D5 – Resolver problema que envolva razões trigonométricas no triângulo retângulo (seno, co-seno,
tangente).
D6 – Identificar a localização de pontos no plano cartesiano.
D7 – Interpretar geometricamente os coeficientes da equação de uma reta.
D8 – Identificar a equação de uma reta apresentada a partir de dois pontos dados ou de um ponto
e sua inclinação.
D9 – Relacionar a determinação do ponto de interseção de duas ou mais retas com a resolução de
um sistema de equações com duas incógnitas.
D10 – Reconhecer entre as equações de 2º grau com duas incógnitas, as que representam circunferências.
Tema II. Grandezas e Medida
D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D13 – Resolver problema envolvendo a área total e/ou volume de um sólido (prisma, pirâmide,
cilindro, cone, esfera).
Tema III. Números e Operações /Álgebra e Funções
D14 – Identificar a localização de números reais na reta numérica.
D15 – Resolver problema que envolva variações proporcionais, diretas ou inversas entre
grandezas.
D16 – Resolver problema que envolva porcentagem.
D17 – Resolver problema que envolva equação de segundo grau.
D18 – Reconhecer expressão algébrica que representa uma função a partir de uma tabela.
D19 – Resolver problema envolvendo uma função de primeiro grau.
D20 – Analisar crescimento/decrescimento, zeros de funções reais apresentadas em gráficos.
D21 – Identificar o gráfico que representa uma situação descrita em um texto.
D22 – Resolver problema envolvendo PA/PG dada a fórmula do termo geral.
D23 – Reconhecer o gráfico de uma função polinomial de primeiro grau por meio de seus coeficientes.
D24 – Reconhecer a representação algébrica de uma função do primeiro grau, dado o seu gráfico.
D25 – Resolver problemas que envolvam os pontos de máximo ou de mínimo o gráfico de uma função polinomial do segundo grau.
D26 – Relacionar as raízes de um polinômio com sua decomposição em fatores do primeiro grau.
D27 – Identificar a representação algébrica e/ou gráfica de uma função exponencial.
D28 – Identificar a representação algébrica e/ou gráfica de uma função logarítmica reconhecendo-a como inversa da função exponencial.
D29 – Resolver problema que envolva função exponencial.
D30 – Identificar gráficos de funções trigonométricas (seno, co-seno, tangente) reconhecendo suas propriedades.
D31 – Determinar a solução de um sistema linear associando-o a uma matriz.
D32 – Resolver o problema de contagem utilizando o princípio multiplicativo ou noções de permutação simples e/ou combinação simples.
D33 – Calcular a probabilidade de um evento.
Tema IV. Tratamento da Informaçã
D34 – Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
D35 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

 Fonte:

http://www.seed.se.gov.br/arquivos/Matriz_Mat_3o_ano_EM_PROF.pdf

https://profwarles.blogspot.com.br/2012/08/descritores-de-matematica-ensino-medio.html





Quais justificativas para os distratores?



 Redundância ou conflitos de propriedades no processo de resolução.

Habilidades e competências

Se você já recebeu algum elogio pelo seu trabalho, saberia dizer se ele foi direcionado à sua habilidade ou à sua competência? Pois é: pode soar estranho, mas essas são duas coisas bem distintas.
E conhecer a diferença entre habilidade e competência não é algo apenas semântico ou técnico. Na verdade, trata-se de um entendimento que pode ser fundamental para o direcionamento correto da sua atuação profissional.
Isso porque um profissional dotado de grandes habilidades pode não ser tão requisitado pelas empresas se não tiver as competências necessárias para o trabalho em questão. Da mesma forma, um profissional jamais será competente sem as habilidades exigidas.
Parece complexo? Então, siga lendo este texto para entender, com exemplos simples, sobre o que estamos falando! Confira:

O que é habilidade

Segundo o dicionário Aurélio, habilidade significa:
qualidade daquele que é hábil. Capacidade, inteligência. Destreza. Astúcia, manha. Aptidão, engenho. Exercícios ginásticos de agilidade e destreza. Sortes de prestidigitação, peloticas.
Simplificadamente, podemos dizer que habilidade é a capacidade que uma pessoa tem de realizar algo. É a facilidade, ou o dom, de proceder diante de uma tarefa qualquer. Assim, quanto mais fácil você consegue lidar com uma exigência, mais habilidoso você é.
Nesse sentido, um exemplo fácil de ser entendido é a sua habilidade de dirigir. Você pode, ou não, ter habilidades para ligar o carro sem deixar o motor morrer, mudar a marcha no tempo certo, trabalhar com os pedais, estacionar, e realizar outras ações.
E todas essas são técnicas individuais, que você aprende e pode ir treinando e aperfeiçoando até que se tornem praticamente automatizadas. Então, quando isso acontece, você é tido como uma pessoa hábil nesse tipo de procedimento.

O que é competência

Já a competência, também de acordo com o Aurélio, significa:
direito, faculdade legal que um funcionário ou um tribunal têm de apreciar e julgar um pleito ou questão. Capacidade, suficiência (fundada em aptidão). Atribuições. Porfia entre os que pretendem suplantar-se mutuamente.
Para entender isso melhor, continuemos no exemplo do carro. Sabendo dirigir, ou seja, reunindo as habilidades necessárias para realizar essa ação, você já pode ir à rua, onde passará por situações que exigirão de você a capacidade para lidar com problemas diferentes.
Um outro carro pode te fechar, a chuva pode dificultar sua direção ou um acidente pode fazer com que você tenha que mudar seus planos. Enfim: para sair dessas situações, será necessário utilizar o conjunto das habilidades que você tem, certo?
E quando você precisa de um conjunto de habilidades para resolver uma situação, produzindo uma solução inédita — ou seja, quando sua capacidade de coordenar as técnicas aprendidas é exigida —, surge a competência.
Em outros termos, para ter competência é preciso ter habilidades, mas também uma capacidade maior para apresentar soluções dentro de um contexto novo e adverso.

A diferença entre habilidade e competência

Ter habilidade para determinado tipo de ação não significa, necessariamente, ser competente. Contudo, para ser competente é preciso, sim, que você tenha determinadas habilidades. Inclusive, em muitos casos, o mais competente pode até ser o menos habilidoso.
Um jogador de futebol muito habilidoso pode até ter mais facilidade para driblar seus adversários, por exemplo. Mas, se não tiver capacidade para concluir as jogadas, se livrar da marcação ou até para trabalhar em equipe, seu drible, possivelmente, não será tão importante quanto o conjunto de todas essas habilidades que um outro atleta menos habilidoso pode reunir.
No mesmo sentido, é comum vermos alunos brilhantes saírem das faculdades e não conseguirem o devido destaque no mercado de trabalho. E isso se deve à dificuldade de transformar seu potencial em realidade, ou seja, de usar suas habilidades em função dos interesses das empresas ou escritórios.

http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/conheca-a-diferenca-entre-habilidade-e-competencia/

Denomina-se descritor, no campo da avaliação, o detalhamento, em uma Matriz de Referência, de uma competência ou das habilidades que a compõem. No entanto, esses termos têm significações conceituais diversos, dependendo da área, do lugar de interlocução, da amplitude de objetivos ou das opções ideológicas e metodológicas adotadas pelos diferentes atores educacionais.
Tomando o termo ‘alfabetização’ como uma competência, podemos dizer que ela engloba um conjunto de habilidades como, por exemplo, ler palavras, escrever palavras, interpretar textos, produzir textos compreensíveis pelo leitor. A essas habilidades estão, por sua vez, vinculados outros conjuntos de habilidades, ainda mais específicos. O termo capacidade é usado como sinônimo de competência e de habilidade ou como condutor da definição desses termos.
Reconhecida a diversidade de usos do termo, para os propósitos deste verbete são focalizadas as noções de competência e habilidades, recentemente expressas no currículo da alfabetização como Direitos de Aprendizagem.

Competência

No campo da educação, o termo competência é usado para descrever a capacidade de um estudante realizar, com sucesso, as tarefas exigidas na sua vida diária. Uma competência só está completamente especificada quando as tarefas, para as quais seu domínio é exigido, estão claramente descritas. Duas categorias de competências, as cognitivas e as socioemocionais, são particularmente importantes. Competências cognitivas são aquelas cujas tarefas definidoras envolvem a aquisição, compreensão, aplicação de conhecimentos científicos. São às vezes denominadas competências escolares. As Competências Leitora, Matemática, Científica são os seus tipos mais comuns. As competências socioemocionais, referidas na literatura pela expressão inglesa “Big Five”, envolvem capacidades como ser organizado, ser aberto a novas experiências, ser extrovertido, ter capacidade de conviver com diferentes e ter estabilidade emocional.

Habilidade

Como o número de tarefas que definem qualquer competência é muito grande, é usual agregar tarefas similares em conjuntos e denominá-los habilidades. Assim sendo, os conceitos de habilidade e competência têm a mesma natureza teórica, diferindo apenas no escopo. Como consequência, pode-se dizer que uma competência envolve o uso harmônico, a mobilização, de várias habilidades.  As habilidades que compõem uma competência cognitiva são descritas pela especificação dos conhecimentos e dos processos mentais, necessários para a realização da tarefa.  Os conhecimentos são especificados com a linguagem de cada área. Em educação, com frequência, são referenciados como conteúdo. No entanto, para a realização de tarefas, esses conhecimentos devem ser colocados em ação, através de um processo mental. Os processos mentais mobilizados são apresentados em categorias de complexidade crescente. Memorização, compreensão, aplicação e análise são uma sequência bastante comum.

http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/descritor-de-competencia-ou-habilidade


Links

https://www.youtube.com/watch?v=wCrRch6fAIY
Professor Willian, parabéns pela publicação que demonstra o comportamento altruísta tentando ajudar os demais colegas interessados. Seu vídeo usa recursos e uma dinâmica agradável. Contudo gostaria de sugerir uma reedição sobre os comentários relativos a classificação da alternativa correta(gabarito) e que o descritor exige um pouco mais de dedicação ao tópico, mas que de forma bem simplista resumiria em uma classificação de uma competência exigida nas pretensões do item. Continue desenvolvendo seus trabalhos de publicações. Abç.



Material INEP  (Guia de elaboração de ítens)
http://www.if.ufrj.br/~marta/enem/docs_enem/guia_elaboracao_revisao_itens_2012.pdf

(Elaboração de item de lingua portuguesa)
http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/wp-content/uploads/2012/02/Guia_De_-Elabora%C3%A7%C3%A3o_De_Itens_LP.pdf

(Elaboração de item de matemática do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação(CAEd) da UFJF)
http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/wp-content/uploads/2012/02/Guia_De_-Elabora%C3%A7%C3%A3o_De_Itens_MT.pdf

(Elaboração de itens de Dioges Peres)https://www.youtube.com/watch?v=rjtuSy9KWxs


Recomendações para condução da oficina

Separar questões que dão abertura para respostas criativas e inusitadas...

Separar a matriz de referência de matemática para o publico adequado e algo que contenha as definições de descritores, competências e habilidades.

Separar questões de composição diferenciada(enunciado com textos, suporte, comandos, alternativas, ...)


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Multiplicação


Sei fazer amar, quem gosta de matemática.

Sei fazer gostar, quem nunca teve o prazer do encantamento de suas descobertas.

Mas quanto aos céticos, agnósticos, inatingíveis, blindados, pirrônicos, acatalépticos, estes me odeiam.

Jeofton Trindade